PRÁTICA PROFISSIONAL

O século XIX é particularmente especial para a Arquitetura da Paisagem como profissão. A designação é atribuída a Frederic Law Olmsted e sua equipe, que em 1863 vinha desenvolvendo projetos de parques para a cidade de Nova York nos Estados Unidos. Em 1900, Olmsted Jr., seu filho, estrutura o primeiro curso de Arquitetura da Paisagem, inaugurando assim, na Universidade de Harvard, a formação de futuros profissionais (Schenk, 2008; Davanço, 2004). A complexidade dessa formação e atribuições profissionais passam a ser, na década de 1980, definidas pela American Society of Landscape Architecture (ASLA), superando a atribuição inicial associada à jardins até o século XIX, para agora inserir atribuições relativas ao planejamento e preocupações com os ambientes natural e construído, o que exigiu considerar, também, a diversidade de saberes (Dourado, 1997).

A principal meta da ABAP é a promoção da profissão do arquiteto paisagista, respondendo aos desafios criados pelas intervenções na paisagem nas mais diferentes escalas e nos mais diversos ambientes. Esse campo disciplinar envolve arte e técnica para se planejar, projetar e conservar com responsabilidade os espaços abertos, públicos e ou privados, pautando-se na sustentabilidade ambiental e no respeito à diversidade cultural de distintas sociedades. Nesse processo, articula-se com outros profissionais de distintas áreas do conhecimento para compor, numa visão multidisciplinar, uma multiplicidade de olhares e abordagens em prol da paisagem.